Todo poeta é um bar / Fabrício Corsaletti
"Todo poeta é um bar" reúne 25 poemas inéditos, em que os temas caros ao autor são revisitados. Estão presentes o elogio da boemia, da amizade, de um cotidiano ao mesmo tempo simples e intenso, de uma visão cosmopolita do presente e da própria poesia. Em poemas como "Canção da minha rua", "Bandolim", "Clã dos Bêbados Imortais" e "A palavra garrafa", os brindes, o contentamento e a melancolia da ressaca inspiram versos sobre a cidade, as histórias ouvidas dos amigos e a decisão dos deuses de “marcar os limites da nossa alegria”. Além dos poemas boêmios, afetivos e gauches, o livro traz composições sobre o amor e a vida doméstica e reminiscências familiares. A geografia afetiva do autor se estende do interior paulista, onde nasceu, e da cidade de São Paulo, onde mora, aos países da América Latina. A edição da Quelônio foi feita inteiramente em processos artesanais de composição de texto (linotipo e tipos móveis), impressão (tipografia e carimbo) e acabamento (costura aparente, à máquina), nas instalações da tipografia da editora. A capa e o projeto gráfico são de Sílvia Nastari. A tiragem do livro é de 400 exemplares numerados.
Fabrício Corsaletti nasceu em Santo Anastácio, em 1978, e desde 1997 vive em São Paulo. Formou- -se em Letras pela USP e em 2007 publicou, pela Companhia das Letras, o volume Estudos para o seu corpo, que reúne seus quatro primeiros livros de poesia: Movediço (Labortexto Editorial, 2001), O sobrevivente (Hedra, 2003) e os então inéditos História das demolições e Estudos para o seu corpo. Também é autor dos contos de King Kong e cervejas (Companhia das Letras, 2008), da novela Golpe de ar (Editora 34, 2009), dos poemas de Esquimó (Companhia das Letras, 2010, que recebeu o Prêmio Bravo! de Literatura no mesmo ano), Quadras paulistanas (Companhia das Letras, 2013) e Baladas (Companhia das Letras, 2016), das crônicas de Ela me dá capim e eu zurro (Editora 34, 2014) e Perambule (Editora 34, 2018), além dos livros infantis Zoo (Hedra, 2005), Zoo zureta (Companhia das Letrinhas, 2010), Zoo zoado (Companhia das Letrinhas, 2014) e Poemas com macarrão (Companhia das Letrinhas, 2018). Com Alberto Martins escreveu Caderno americano (Luna Parque, 2016) e com Samuel Titan Jr. traduziu 20 poemas para ler no bonde, do argentino Oliverio Girondo (Editora 34, 2014). Uma antologia bilíngue de seus poemas, com tradução de Mario Cámara e Paloma Vidal, saiu na Argentina sob o título Feliz con mis orejas (Lux/Grumo, 2016). Desde 2010 é colunista da revista sãopaulo, do jornal Folha de S. Paulo, onde publica quinzenalmente crônicas e poemas.
Todo poeta é um bar
Fabrício Corsaletti
Editora Quelônio
ISBN 978-85-93229-39-8
14 x 22 cm
400 exemplares
44pp.