Palindroma / Heloisa Jahn e Carlos de Moraes
Palindroma é um livro de poemas e imagens que dialogam. As páginas são lâminas soltas que trazem textos de um lado, desenhos do outro. Heloisa Jahn e Carlos de Moraes realizaram essa obra no começo dos anos 1970, vivendo em Paris, onde foram vizinhos. Concluíram um único exemplar em 1972, em Copenhague, Dinamarca.
A poeta, editora e tradutora Heloisa Jahn (1947-2022) guardou este livro durante 50 anos. Até mesmo amigos próximos da autora desconheciam a existência de Palindroma, livro-objeto que ela conservava e que os filhos, Maria Guimarães e Antonio de Macedo Soares, decidiram publicar, em parceria com Bruno Murtinho de Moraes e Rita Góes Bezerra de Moraes Valdanini, filhos do artista Carlos de Moraes.
Palindroma pode ser lido em qualquer direção, sem ordem preestabelecida: do começo para o fim, do fim para o começo, e também das imagens para os textos e vice-versa. Daí o título, que alude aos palíndromos (palavras ou frases que podem ser lidos igualmente de frente para trás e de trás para frente). O sufixo “-oma” (inchaço, tumor, processo patológico) muda “palíndromo” para "palindroma”, sugerindo algo doentio, compulsivo ou exagerado, em um achado poético e irônico que dá o tom da obra.
A edição da Quelônio, preserva o formato e a concepção da obra original, com vinte poemas de Heloisa Jahn e vinte ilustrações de Carlos de Moraes. As lâminas que compõem o livro vêm acondicionadas em uma caixa feita especialmente para esta edição. O projeto gráfico da caixa é de Sílvia Nastari, editora de arte da Quelônio, e a execução e a impressão em serigrafia foram feitas pelo estúdio Sutto. As reproduções das imagens foram feitas pelo estúdio Mar de Palha. Coordenação editorial de Bruno Zeni.
Heloisa Jahn (1947-2022) foi editora, tradutora e poeta. Publicou Canto breve dos desamados (1967) e guardou por cinquenta anos este Palindroma (1972), publicado pela primeira vez em 2023.
Carlos de Moraes (1938), o Cabeto, é artista plástico. Realizou exposições no Rio, em São Paulo, Brasília, México, Paris, Copenhague, Milão, Roma, Viena e Argel. Sua obra foi saudada por João Cabral de Mello Neto, Julio Cortázar, Sergio Paulo Rouanet e Vera Pedrosa, entre outros. Com Heloisa Jahn, criou este Palindroma (1972).
Palindroma
Heloisa Jahn e Carlos de Moraes
Adaptação de projeto gráfico: Sílvia Nastari
Gênero: Poesia
ISBN: 978-65-87790-54-1
Acabamento: lâminas soltas, acondicionamento em caixa impressa em serigrafia
Formato: 16,5 x 18,5 cm / lombada (caixa): 0,8 cm
Páginas: 48 (peso: 500g)
Preço: R$ 96,00